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Alma - Nova edição com Prefácio de Mário Soares


12.90



Categoria: LITERATURA \ ROMANCE
ISBN: 9789722067003
Editora: Dom Quixote
Autor: Manuel Alegre
Edição: 04-2019
Páginas: 224
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 137 x 210 x 15 mm
Peso: 0,278 (Kg)

A memória nostálgica dos lugares encantatórios da infância. De Alma, vila mágica onde convivem tradição e subversão, melancolia e audácia, crendices, ideologia e futebol. Dessa infância vêm os cheiros, os sons, as imagens e as emoções que norteiam a vida. Toda a vida: não há flecha que não tenha o arco da infância.
Pela voz audaciosa de quem não receia dar-se a conhecer, chegam-nos os ecos de um Portugal dividido entre a República e a Monarquia, um país que era, à época, o mundo de uma criança expectante e atenta. Um testemunho autobiográfico que é também um documento histórico de um passado recente que muitos ignoram.


Sobre o Autor

O poeta Manuel Alegre foi galardoado, juntamente com o fotógrafo José Manuel Rodrigues, com o Prémio Pessoa 1999, uma iniciativa do jornal "Expresso" e da Unisys. É a primeira vez que este prémio, que pretende "reconhecer uma pessoa de nacionalidade portuguesa com uma intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária e científica do país", é atribuído ex-aequo. Pinto Balsemão, em representação do júri, justificou a escolha do nome de Manuel Alegre, que recentemente viu reunida a sua obra poética no volume "Trinta Anos de Poesia" (Publ. D. Quixote), por "ser uma referência da poesia portuguesa deste século" e representar " a visão de um Portugal aberto ao mundo e um humanismo universalista atento a tudo o que nos rodeia".
Manuel Alegre, que ainda há poucos meses havia sido consagrado com o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, pelo conjunto da sua obra, a propósito da publicação, no ano passado, do livro "Senhora das Tempestades", nasceu em Águeda em 1936 e estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde participou ativamente nas lutas académicas. Quando cumpria o serviço militar em Angola, participou na primeira tentativa de rebelião contra a guerra colonial, sendo então preso pela PIDE. Seguiu-se o exílio em Argel, onde foi membro diretivo da F.P.L.N. e locutor da rádio Voz da Liberdade. A sua atividade política andou sempre a par da atividade literária e alguns dos seus poemas ("Trova do Vento que Passa", "Nambuangongo Meu Amor", "Canção com Lágrimas e Sol"...) transformaram-se em hinos geracionais e de combate ao fascismo, copiados e distribuídos de mão em mão, cantados por Adriano Correia de Oliveira ou Manuel Freire. Os seus dois primeiros livros, "Praça da Canção" (1965) e "O Canto e as Armas" (1967) já venderam mais de cem mil exemplares. Comentando o prémio, em entrevista ao "Diário de Notícias", o escritor afirmava: " Devo tudo aos meus leitores. É, sobretudo, uma vitória deles. Porque foram os leitores que, ao longo da minha vida literária, estiveram sempre perto de mim e me ajudaram a vencer várias censuras (política e estética). Expresso-lhes a minha gratidão."
Regressado do exílio em 1974, "o poeta da liberdade" tem vindo a desempenhar um papel de relevo no Partido Socialista. Foi membro do Governo, é deputado da Assembleia da República e ocupa um lugar no Conselho de Estado, funcionando muitas vezes como uma espécie de consciência crítica do seu partido. Os livros mais recentes (note-se ainda a incursão pela prosa: "Jornada de África", 1989, "Alma", 1995, e " "A Terceira Rosa", 1998) levam-no ao diálogo com poetas de outros tempos, como Dante ou Camões, ou a refletir sobre a condição humana, a morte e o sentido da existência, de que são exemplo os "Poemas do Pescador", que se enfrenta com o enigma da sua vida, incluídos no livro "Senhora das Tempestades", "Senhora dos cabelos de alga onde se escondem as divindades / (...) Senhora do Sol do sul com que me cegas / / (...) Senhora da vida que passa e do sentido trágico // (...) Senhora do poema e da oculta fórmula da escrita / alquimia de sons Senhora do vento norte / que trazes a palavra nunca dita / Senhora da minha vida Senhora da minha morte."
Recebeu o mais prestigiado galardão das letras lusófonas, o Prémio Camões, em 2017.

Continente:

0,000 até 0,999 kg - 4,20

1 kg até 4,999 kg - 4,40

5 kg até 9,999 kg - 4,70

10 kg ate 19,999 kg - 4,85

20 kg até 30 kg - 4,90

 

Ilhas:

0,000 até 1,999 kg - 10,07

2 kg até 4,999 kg - 11,37

5 kg até 9,999 kg - 13,90

10 kg até 19,999 kg - 21,78

20 kg até 30 kg - 28,53

 

Europa:

0,000 até 0,999 kg - 8,37

1 kg até 1,999 kg - 10,47

2 kg ate 2,999 kg - 17,57

3 kg até 3,999 kg - 21,26

4 kg até 4,999 kg - 24,95

 

Resto do Mundo:

0,000 até 0,999 kg - 15,27

1 kg até 1,999 kg - 24,45

2 kg ate 2,999 kg - 42,02

3 kg até 3,999 kg - 54,20

4 kg até 4,999 kg - 66,37

 

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