A economia dos Estados Unidos encontra-se em ruínas. As empresas fecham, nas lojas é impossível encontrar os produtos básicos e a população começa a perder a esperança de recuperar a prosperidade e a autonomia. A resposta do governo é aumentar cada vez mais os regulamentos, o controlo de qualquer atividade e o coletivismo.
A Revolta de Atlas é um romance de mistério, mas, como disse Ayn Rand, «não é sobre o assassínio do corpo de um homem, mas sobre o assassínio - e renascimento - do espírito humano». É a história de um homem que diz que vai parar o motor do mundo, e fá-lo. Esse homem é um destruidor malévolo ou o maior dos libertadores? Porque tem de lutar, não contra os seus inimigos, mas contra aqueles que mais precisam dele, até contra a heroína que ama?
Obra principal da grande defensora da razão e da liberdade individual contra os excessos do Estado e a sua mentalidade autoritária, nela Rand expõe de que forma o declínio da concorrência entre as grandes empresas, a desmoralização entre aqueles que deviam liderar a atividade económica e criativa e a inércia do cidadão comum conduzem à pobreza moral e material.

Se quer ler um único livro e entender a visão de mundo de Rand, este é o livro.


Sobre o Autor

Ayn Rand (1905-82), nasceu com o nome de Alisa Rosenbaum, em São Petersburgo, na Rússia, e emigrou com a sua família, para os EUA, em 1926, nunca mais regressando à sua pátria mãe.
O seu romance The Fountainhead, publicado em 1943, tornou-se de imediato um bestseller. Escrevendo também para cinema, Rand mudou-se para Nova Iorque, em 1951, e publicou A Revolta de Atlas seis anos mais tarde. Os seus romances consagraram o que se chama hoje Objetivismo, a filosofia que defende o capitalismo e a prevalência do indivíduo.