Um estudo das relações humanas na Londres moderna e na sua classe média negra: a universalidade no específico.

O livro abre com uma festa particular de celebração pela primeira eleição de Barack Obama. A lista de convidados compõe-se de pessoas interessantes, bonitas, talentosas, promissoras, e bem-sucedidas, entre os 30 e os 40 anos. Aqui encontramos pela primeira vez o casal formado por Melissa e Michael: ele, um executivo de ascendência jamaicana; ela, jornalista de ascendência nigeriana. Têm dois filhos pequenos e sentem já o efeito da erosão do tempo e do quotidiano na relação. Também em Londres, mais a sul, vivem os amigos Stephanie e Damian: ele, filho de um ativista político de Trinidad; ela, filha de um empresário branco e de mãe indiana. Têm três filhos. São estas as principais personagens e é através delas que se faz a astuta observação do casamento moderno, da maternidade e da paternidade.

O título original do romance, Ordinary People, decalca o de uma canção de John Legend, em que se cantam as fases que se seguem aos ardores da paixão. Mas este livro não é só sobre isso: traz também à superfície as questões de raça, geração, género, e as pressões múltiplas sobre o sentido de identidade, pessoal e cultural. Um magnífico retrato da Londres moderna e da sua classe média negra.


Sobre o Autor

Diana Evans nasceu em 1972 e foi criada em Neasden, no nordeste de Londres, filha de mãe nigeriana e pai inglês. Estudou nas universidades do Sussex e de East Anglia. É uma multipremiada romancista, jornalista e crítica britânica. Colabora regularmente com os mais importantes jornais e revistas de língua inglesa: The Independent, The Observer, The Guardian, The Daily Telegraph, Financial Times, The Times, The New York Review of Books, entre outros. É leitora associada (Creative Writing at Goldsmith) na Universidade de Londres. Foi bolseira do Royal Literary Fund Fellow no London College of Fashion e na Universidade de Kent. Pessoas Comuns é o seu terceiro romance.