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In Girum Imus Nocte et Consumimur Igni


14.00



Categoria: LITERATURA \ ENSAIO
ISBN: 9789726084174
Editora: Antígona
Autor: Guy Debord 
Edição: 06-2022
Páginas: 88
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 133 x 210 x 7 mm
Peso: 0,160 (Kg)

Mereci o ódio universal da sociedade do meu tempo, e ter-me-ia irritado possuir outros méritos aos olhos de uma tal sociedade. Mas, segundo observei, foi ainda no cinema que provoquei a mais perfeita e a mais unânime indignação.

In girum imus nocte et consumimur igni — «Movemo-nos na noite sem saída e somos devorados pelo fogo» — é o texto do filme homónimo de Guy Debord, lançado em 1978, em cujas palavras se divisa a visão coerente e combativa de um pensador maldito, escritor e cineasta que recusou, até ao seu derradeiro dia, integrar-se na sociedade do consumo. Completada por notas do autor para uso de produtores, de tradutores, de sonoplastas e do público em geral, esta edição crítica, publicada em 1990, lança uma nova luz sobre a autodenominada «intratável escória» situacionista, «o sal da terra; pessoas muito sinceramente prontas a deitar fogo ao mundo para que ele tenha mais brilho».

«Em 1977, Guy Debord assinou um contrato para a realização de uma longa-metragem. “Fica estabelecido que o autor realizará o seu trabalho com toda a liberdade, sem controlo seja de quem for e sem ter em conta qualquer observação sobre qualquer aspecto do conteúdo ou da forma cinematográfica que lhe pareça conveniente dar ao seu filme.” O próprio título só foi revelado quando o filme foi realizado. Era assim que Debord procedia, seguindo sempre “um princípio naturalmente pouco favorável à especulação financeira”. Os media respingaram. Perante o muro de incompreensão mais ou menos fingida e as interpretações erróneas, Guy Debord considerou útil, em 1990, publicar uma edição crítica do texto do seu filme. É este texto que damos aqui a reler.» Alice Debord (do preâmbulo)


Sobre o Autor

Guy Debord, nascido em 1931, em Paris, suicidou-se em 1994, nas montanhas de Auvergne. Co-fundador, em 1957, da Internacional Situacionista, foi seu co-dissolvente em 1972.
"Os livros de Debord constituem a análise mais lúcida e severa das misérias e escravidões de uma sociedade - a do espectáculo, em que vivemos - que nos nossos dias estendeu o seu domínio a todo o planeta. Como tais, os seus livros não precisam de ser esclarecidos nem elogiados, e ainda menos necessitam de um prefácio. A existir neste século um escritor a quem Debord porventura aceitaria ser comparado, esse escritor é Karl Kraus. Ninguém melhor do que ele, na sua encarniçada luta contra os jornalistas, soube esclarecer as leis escondidas do espectáculo, "os factos que produzem as notícias e as notícias que são culpadas pelos factos". […] No caso de Debord, tal como em Kraus, a língua apresenta-se como a imagem e o lugar da justiça. A analogia, porém, aí termina. O discurso de Debord começa justamente onde a sátira se cala. A morada antiga da linguagem (e, com ela, a tradição literária em que a sátira se alicerça) vê-se doravante falsificada e manipulada inteiramente. Kraus reage a esta situação fazendo da língua o lugar do Juízo Final. Debord, pelo contrário, começa a falar quando o Juízo Final já ocorreu e o verdadeiro só como um momento do falso foi reconhecido. O Juízo Final que surde na língua e a Noite de Walpurgis do espectáculo coincidem totalmente. Esta paradoxal coincidência é o lugar de onde a sua voz perpetuamente ressoa fora de campo."

Continente:

0,000 até 0,999 kg - 4,20

1 kg até 4,999 kg - 4,40

5 kg até 9,999 kg - 4,70

10 kg ate 19,999 kg - 4,85

20 kg até 30 kg - 4,90

 

Ilhas:

0,000 até 1,999 kg - 10,07

2 kg até 4,999 kg - 11,37

5 kg até 9,999 kg - 13,90

10 kg até 19,999 kg - 21,78

20 kg até 30 kg - 28,53

 

Europa:

0,000 até 0,999 kg - 8,37

1 kg até 1,999 kg - 10,47

2 kg ate 2,999 kg - 17,57

3 kg até 3,999 kg - 21,26

4 kg até 4,999 kg - 24,95

 

Resto do Mundo:

0,000 até 0,999 kg - 15,27

1 kg até 1,999 kg - 24,45

2 kg ate 2,999 kg - 42,02

3 kg até 3,999 kg - 54,20

4 kg até 4,999 kg - 66,37

 

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